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Este blog foi criado com a finalidade de compartilhar informações acerca do Componente Curricular Educação e Tecnologias Contemporâneas (EDC287) da Universidade Federal da Bahia.

quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Professores de escolas pública e privada relatam experiências opostas sobre uso de ferramentas digitais


A introdução da tecnologia nas salas de aula é apontada como uma tendência irreversível, mas professores de escolas públicas e privadas relatam situações opostas quando falam sobre esse tema.
Procurados pelo R7, docentes da rede municipal reclamam da falta de infraestrutura e de treinamento, enquanto os da rede particular elencaram as vantagens trazidas pelas ferramentas tecnológicas.
Na cidade de São Paulo, as escolas municipais têm à disposição o Edmodo, um ambiente que propõe a colaboração virtual entre professores e alunos. Além disso, o EducaPX possibilita que estudantes e docentes façam publicações em sites.
Já o SGP (Sistema de Gestão Pedagógica) é uma plataforma online onde o professor registra as práticas em aula, os resultados das avaliações e o acompanhamento das presenças. O coordenador tem acesso ao conteúdo e faz as suas avaliações.
O aluno e sua família também podem entrar na plataforma online para fazer comentários e identificar o que é preciso melhorar quanto ao desempenho na escola.
Apesar dessas iniciativas, professores da rede reclamam de falta de condições para utilizar os tablets disponibilizados desde 2012.
A professora de história na rede municipal de São Paulo, Cibele de Camargo Lima, conta que os aparelhos foram distribuídos sem que houvesse sido feito um planejamento e treinamento adequado para docentes.
Na sua escola, há cerca de 30 tablets para 80 professores utilizarem apenas durante o trabalho. Os aparelhos não podem ser levados para casa.
— O uso do tablet veio implantado de um jeito que exige que o professor preencha um diário de classe virtual durante a aula. Ou a gente preenche o boletim virtual, ou damos aula, não tem como fazer tudo em 45 minutos. O que está acontecendo é uma sobrecarga do nosso horário de trabalho.
Ela conta que as escolas recebem uma lista cobrando os professores que não preencheram o boletim virtual na sala de aula.
— Alguns professores estão com medo de represálias e acabam preenchendo os diários virtuais em casa, usando a sua própria internet aos finais de semana ou fora do horário de aula na sala de informática da escola.

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